domingo, 17 de janeiro de 2010

Sobre desapontar, e idealizar.

O amor não é cego, como várias pessoas falam. Eu discordo totalmente, primeiro porque o conceito de 'amor' é errado, a paixão pode ser cega, mas o amor não é, mas isso é um conceito que vale outro post (A diferença entre amor - paixão). Mas hoje é outro assunto, vou falar sobre idealização e distância.
Ultimamente eu venho tendo um contato muito grande com internet, e por consequência me aproximando de pessoas que eu não conheço/conheço pouco aqui, e ficando muito mais próxima de pessoas que moram longe de mim, e isso acabou envolvendo sentimentos que eu não tinha experimentado ainda se não na vida 'real'.
Outra coisa que eu descobri é que não existe essa dificuldade toda que dizem existir em namoro a distância, pelo contrário, é uma prova imensa de amor e confiança mutua. Ninguém sabe como é difícil beijar por pensamento, abraçar sem sentir calor, e acima de tudo, não poder olhar nos olhos, e mesmo fora desse contexto, uma amizade mantida via internet também é especial.
Mas é muito mais fácil esconder defeitos quando se está por trás de uma tela de computador, onde quase nada é espontâneo, e as palavras são pensadas, eu acho o amor a distância (principalmente quando os envolvidos não se conhecem personally) um dos mais fáceis de se construir, e um dos mais difíceis de se superar. Acho que todos concordamos que é muito mais fácil amar muito uma pessoa livre de defeitos, doce, e que está ali, totalmente a sua disposição (a não ser que ele seja colírio, nesse caso você vai ter problemas pra obter resposta), mas sempre existe uma ponta solta, uma historia mal contada, porque internet não é vida real, até que... BOOM ... algo acontece e te tira de órbita, te faz duvidar, então os fatos se juntam, ou acontece algo inesperado, e ai vem a decepção. Mas se decepcionar por que ? Bom, uma vez que você já 'conhece' a pessoa, o comportamento deveria ser esperado. E ai você descobre que tudo o que você pensava, tudo o que você tomava como verdade era idealização, um castelo de areia projetado por você, que provavelmente tem só a base de real, e um dia, acaba, e machuca, e dói mais do que se fosse real, porque você nunca vai poder falar: ele tinha essa mania, esse tique, essa coisa chata, ele era grosseiro nos modos, e não existem momentos ruins o suficiente para lembrar, além disso, quanto mais alto o edificil, maior é a queda. Agora vai a minha pergunta: O que é melhor, ter a sensação de estar acima das nuvens e correr o risco da queda, ou preferir a segurança de nunca sair do solo ?

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

I should never think.

Nunca Pense

Sartre diz que o Inferno são os outros, mas naquele exato momento, Gabriela estava sentindo o inferno se formar dentro de si.
A luz do pôr-do-sol invadiu a janela, atravessando todo o vasto apartamento até banhar, delicadamente, os olhos cerrados da garota, passando com sua luz pelos cílios cheios e molhados, e refletindo numa lágrima parada no topo das maçãs, criando um ponto de luz numa pele de quase morte.
Parecia ter passado anos desde que as lágrimas tomaram o lugar da dor, mas fazia poucas horas e ela se sentia entorpecida pela dor. A dor da perda
-- Amar não é o suficiente, eu precisava saber que suas palavras eram verdade, que você só poderia encontrar a felicidade em mim, que não se via com nem um outro. – Disse Victor, com uma voz calma, totalmente oposta ao coração dilacerado que lhe batia no peito. Sua fachada forte e invencível durou exatamente o tempo dele ligar seu carro e dar partida, mas ele não estava chorando, não conseguia chorar, porque ele estava vazio.
Aparentemente todos os seus sentimentos jaziam no chão do apartamento, junto com a mulher que amava. Amor, alegria, felicidade, ódio, traição, raiva. Esperança. Esperança anulada pelo seu orgulho, tão ferido quanto seu coração, orgulho esse que o impedia de voltar atrás, toma-la nos braços, secar-lhe as lágrimas e dizer que tudo ficaria bem, e que apesar das brigas, eles pertenciam um ao outro. Ele queria, mas não podia.
Ao dirigir pelas ruas solitárias, avistou uma árvore caída, seu tronco podre contrastava com a beleza superficial de seus ramos ainda verdes, parecendo muito com ele próprio: vazio, supérfluo
Ele avistou mais à frente o sol se ponto, aparte favorita do dia para ambos, quando os corações batiam juntos, em sintonia perfeita com o sol a se por, e naquele momento, nem mil palavras falariam tanto quanto os corações unidos, transformando a atmosfera envolvendo os dois.
O sol e seus ciclos tinham adquirido conotações diferentes agora.
O pôr-do-sol não significava somente um dia terminado, significava o termino dos dois, e a entrada na noite escura e fria, noite a qual nenhum dos dois sairiam.

domingo, 12 de julho de 2009

e eu me visto de sauade do que já não somos nós.

Nao quero mais falar de saudade, falar de amor, falar de você. Mas é inevitavel, quando eu penso em caos, em folhas, em perfumes, tudo me remete a você. Não é saudade, o que eu sinto, o que eu sinto é amor. É olhar para o céu e lembrar de ti, é olhar pra frente e nao me imaginar sem voce. É cair no ridiculo, me preocupar, te atingir, tudo isso só pra ter sua atenção.

duele saber que estoy sola sin tu amor

E eu sinto falta dele, muita. Falta das conversas, dos dramas, dos beijos. Falta de chamá-lo de meu e de ser chamada, falta de sentir isso também. Falta de ter meu coração partido (mas nao tanta assim), e depois colado pelo mesmo que o partiu. Falta, falta, falta; Eu sinto falta do que eu fui, do que se foi, e do pedaço de mim que eu deixei no caminho;

amor em cookies

Era uma vez uma menina, cujo coração fora partido várias vezes. Naquele dia, a ultima quebra tinha sido a poucas horas.
Ela estava ressentira, magoada, desestruturada e tentou não se abalar mais; Em cima da mesa havia um prato de cookies, e um deles em especial tinha formato de um coração. Ela o reservou para comer por ultimo. Conforme ela comia os outros, ela analisava o cookie guardado.
Quando os cookies acabara, num rompante ela percebeu que o cookie era normal, só mais um cookie normal com forma diferente, nao necessariamente um coração. E conforme as lágrimas foram saindo dos olhos e deixando de turvá-los, ela notou que, em momentos como esse, isso sempre acontecia. As nuvens não mudam quando se está apaixonada (ou com o coraçãozinho partido), é a forma que voce vê que muda as coisas.

reste avec moi maintenant et puis

isso é, no momento o que eu mais gostaria de dizer, se o meu anjo da guarda falasse francês, pra ele me trazer quem eu quero, para ele estar aqui acima de tudo. e para estar COMIGO.
limd eu sei t.t
ah, to sem criatividade, depois passo os coisos do caderno pra cá